sábado, 31 de outubro de 2009

Reforma protestante. 31 de outubro de 1517

.
Vida e Obra de Martinho Lutero


Biografia.

Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).

Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi consagrado padre em 1507.

Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.

Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.

Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito a venda de indulgências.

Suas Lutas Pessoais.

Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.

Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.

Martinho Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.

Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.

Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.

As Noventa e Cinco Teses.

Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.

João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.

Em 1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.

Reação Papal.

A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.

A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.

Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.

Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.

Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.

Influência Política e Social

Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532. Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.

Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.

Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.

Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.

Outras Obras.

Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.

Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.

Enfermidade e Morte.

Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.

A Teologia de Lutero.

Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs. Alguns pontos defendidos por Lutero são :

  1. Nem o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
  2. A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
  3. Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
  4. Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
  5. Não há autoridade especial no papa.
  6. As decisões dos concílios não são infalíveis.
  7. A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
  8. A justificação é somente pela fé.
  9. A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
  10. Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
  11. Há apenas dois sacramentos : o batismo e a ceia do Senhor.
  12. Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
  13. Contrário ao celibato clerical.
  14. Defendia a separação entre igreja e estado.
  15. Ensinava a total depravação da natureza humana.
  16. Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
  17. Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
  18. Repudiava a hierarquia eclesiástica.

Bibliografia

1 - "Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.

2 - "Enciclopédia Histórico-Teológica"; W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.

3 - "Teologia dos Reformadores"; T. George; Edições Vida Nova; 1994.

4 - "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.


Fonte: Pregai o evangelho


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A teologia do medo

Por Renato Vargens

Os templos neopentecostais estão abarrotados de pastores que disseminam a nefasta teologia do medo. Infelizmente, O medo tem sido espargido pelos ministros da prosperidade que de forma desavergonhada anunciam o evangelho do pânico, cujo protagonista é satanás. Nele, o crente é ensinado de que o diabo pode afligi-lo, atormentá-lo, além obviamente de destruí-lo roubando-lhe a salvação eterna. Para tanto, os evangelistas à lá Zé do caixão, promovem entrevistas com demônios, ensinam sobre o poder do capeta, além de propagarem um cristianismo onde o dualismo e o maniqueísmo se fazem presentes.

Ora, vamos combinar uma coisa? Este tipo de doutrina é extremamente interessante para os adeptos da fé “hitchcochiana”, até porque, ao instalar a política do medo no coração dos incautos, se torna mais fácil, comercializar os apetrechos da fé, cujo poder é mágico, além de eficaz para afastar mal olhado, olho grande e todo tipo de feitiçaria.

Para piorar a situação, as doutrinas propaladas pelos terroristas neopentecostais, impõem sobre os cristãos a idéia de que não existe salvação sem a intervenção milagrosa de Jesus mediante as mãos de apóstolos, bispos e pastores especiais. Ao serem induzidos a pensar desta maneira, um número incontável de cristãos abandonam na esquina da vida doutrinas como o sacerdócio de todos os santos, salvação e outras mais. Além disso, por acreditarem na existência de líderes especiais, os membros destas igrejas tornaram-se reféns de uma política espiritual, onde desobedecer a determinação do pastor é pecado grave, podendo trazer maldições da parte de Deus sobre aqueles que tocam no “ungido” do Senhor.

Isto posto, afirmo que o Evangelho de Cristo se contrapõem em muito a teologia do medo. Em Jesus e por Jesus somos libertos da escravidão do pecado, e do domínio do diabo. Vale à pena ressaltar que a Bíblia também nos ensina que somos de Deus e que em virtude disto maligno não nos toca. Em outras palavras, isto significa dizer que não existe esta história de que o diabo pode aprontar o que quiser na vida do cristão.

Louvado seja o Senhor que nos VERDADEIRAMENTE nos libertou e que por intermédio de sua cruz nos tornou livres.

Pense nisso!

Fonte: Blog Pr Renato Vargens

sábado, 17 de outubro de 2009

Tróia, a história se repete


Já a muito tempo temos um Cavalo de Tróia Dentro da Igreja.

Muitos não querem reconhecer o que Jesus, Paulo e os demais escritores bíblicos já haviam dito, que se me permitem traduzir do meu jeito: “Vigiai, o inimigo é astuto e entrará no meio de vós como aconteceu na guerra de Tróia”. (Existe algo belo dentro da Igreja que o inimigo quer pegar a todo custo, o que será?)

Muitos estão fazendo festas, congressos, shows, inclusive nesse exato momento vejo uma propaganda para que se pague cerca de 10,00 reais para entrar em um hotel com um grupo de pessoas que oram, isto é, vão se reunir para orar e o ‘investimento’ é de dez reais por pessoa; bom em meu quarto, graças a Deus, oro e não pago nada, é maravilhoso e com grandes efeitos pelo poder do nome de Jesus, na igreja com meus irmãos também há 3 reuniões diárias e é tudo de graça.

Muitos não conseguem reconhecer o Cavalo de Tróia que penetrou na Igreja e em suas próprias fileiras e as está seduzindo por dentro.

É muito estranho que a maioria dos líderes cristãos atuais que, corretamente, denunciam veementemente muitos outros males, pouco ou nada estão dizendo sobre o reavivamento da feitiçaria, do paganismo que está varrendo tanto o mundo secular quanto a Igreja.

Em muitos casos, esta omissão reflete uma falta de per­cepção, ou pura ingenuidade; em outros casos, reflete uma falta de disposição em admitir seu próprio envolvimento.

Por que is­so acontece?

Porque a maioria dos crentes está tão desinforma-da sobre o ocultismo que não são capazes de reconhecê-lo a não ser em suas formas mais chocantes. (Será que precisa ser tão chocante?)

Além disso, poucos crentes parecem entender as passagens bíblicas que proíbem as práticas ocultistas e supersticiosas, de modo que não conseguem identificar a feitiçaria e o ocultismo com base nelas.

Nos poucos ‘conservadores ortodoxos’ que existem, estamos os vendo se dobrarem a baal, isso mesmo ,presenciamos o fato consternador de que não só os ‘liberais’, mas também os conservadores estão sendo seduzi­dos em número impressionante.

A proporção em que crenças anti-cristãs e até mesmo ocultistas têm sido integradas ao cristianismo nos últimos tempos é assustadora, e essa tendência se acelera hoje em um ritmo alarmante. Claro, são as “contrações” das dores de parto, perto está o dia.

A isca do anzol pagão sempre foi a promessa de divindade feita a Eva pela Serpente. (Haja divindades....)

A tentativa de dar realidade a esta di­vinização envolveu a humanidade em inúmeras formas de ocul­tismo ao longo de sua história.

Uma palavra que é usada fre­quentemente para abranger todas as práticas pagãs/ocultistas é "feitiçaria". Um cristianismo feiticeiro ou a feitiçaria cristianizada, agora fiquei na dúvida, rsrs, a repaganização é tão forte que não se percebe, é arte do diabo o ‘enganador’ e isso ele sabe fazer muito bem, é doutor nessa área.

Homens (?), divinizados por eles mesmos e pelos outros homens estão entrando em um Cavalo de Tróia (já entraram?) dentro da igreja (local, hummm) manipulando a realidade interna, externa, passada, presente e futura com técnicas variadas de exercer poder mental sobre a matéria, e isso, num espectro que vai da alquimia, da astrologia ao pensamento da possibilidade.

Os malditos entram com seus cavalos abarrotados de pestes perniciosas como ioga, músicas sem conteúdos bíblicos, parapsicologia, dramatização, sugestologia (poder da mente) ......

O que temos visto e com discernimento vemos, as chamadas “operações do Espírito” são manipulações baratas, de uns palhaços que vivem a saracotear no pulpito (palco?) porém 'operações troianas' fortes, e que a cata de sucesso financeiro e poder de divindade, esses 'pastores ocultistas' invadem a cidade (arraial evangélico) com a maldição da feitiçaria em forma de aprovação divina.

Nesse caso o sucesso e a auto-estima tornaram-se tão importantes na Igreja que parecem ter ofuscado tudo o mais, é por isso que vemos a grande aceitação desse “evangelho do sucesso”. Um "Outro evangelho" anematizado por Paulo.

Infelizmente para essa gente, Jesus não veio ao mundo "para salvar os pecadores" (1Tm 1.15), apesar de o próprio Cristo ter dito que veio para “chamar... pecadores ao arrependimento” (Lc 5.32).

Infelizmente bereianos, a feitiçaria, o paganismo, as superstições está a todo vapor no mundo e entrando na igreja, joio semeado enquanto os Filhos do Reino dormem, o “Cavalo de Tróia” está entrando (está dentro?) porque muitos deixaram de "pregar a Palavra a tempo e fora de tempo" abriram-lhes as portas. E como um Mineiro de Três Corações me lembro: "Porteira que passa um boi (cavalo?), passa uma boiada", rsrs, e que boiada, em cada esquina, a cada dia vemos um novo curral de ovelhas (vacas?), para chamá-las já existem os experts em shofar (berrante), e ao som desse shofar (berrante) as ovelhas são tradadas como verdadeiras vacas a comer o amaldiçoado capim da feitiçaria, macumbaria, supertições baratas e nocivas a alma, me desculpem, é que as vezes fico indignado quando penso nessa 'laia' de supostos pastores(as), apóstolos(as), shofarzeiros e tudo que o diabo fornece como ferramentas para esses malditos troianos; mas que se arrependerem há ainda solução e oro a Deus para que isso aconteça rápido.

Sim, aí vem o cavalo sob a forma de técnicas de motivação, feitiçaria e sucesso, de atitude mental positiva e das mais recentes psicoterapias ‘batizadas’ com terminologia crstã.

A guerra de Tróia descrita com detalhe na apenas na 'Eneida' com seu lendário cavalo idealizado por Odisseu e construído por Epeu e que durou dez anos, essa "guerra de Tróia" agora durará até aquele Grande Dia.

Bom, presentes de gregos é o que não faltam por aí, a começar com o Ecumenismo.

Só nos resta agora é dizer:

“Senhor, não nos deixes cair em tentação mas livra-nos do mal, amém!

"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".

Bereiano.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao mestre com carinhoOOO


"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." Pv 22:6

O que é um "Professor"?

Seria um mentecapto masoquista, que possui o insano desejo de flagelar-se diuturnamente em salas hiperlotadas e com uma carga horária escravagista e mal remunerada???

Talvez um kamikaze mental, a buscar a glória do suicídio moral e social pela venerável profissão???

Ou seria um herdeiro dos heróis mitológicos Perseu e mesmo Héracles, pois só assim para suportar tanta ignomínia impetrada e ainda assim fazer:

A) Plano de Aula;

B) Correção de provas, testes e trabalhos;

C) Orientação dos alunos;

D) Sair de uma escola para outra, às vezes cinco ou seis empregos distintos, trabalhando além das 8 horas diárias por lei para ter o mínimo de dignidade para sí e sua família...
Classe tão aviltada por mau exemplos aqui e alí, mas cuja massa ainda prima pelo "sacerdócio" de ensinar e pelo "manto" de "educador".

A esses nobres colegas meus parabéns, minha admiração aos que ainda pelejam nas salas de aula e meu lamento por essa sociedade que não sabe valorizar nossos profissionais.

Sem o professor, não haveria nem os médicos, juízes, cientistas, e todas as demais profissões.
Parabéns e que Deus os abençoe nesse dia meus irmãos.

Embora já tenha entregado os pontos e largado o magistério pela afronta que é lutar contra esse patronato escravagista e esse governo meliante, meus sinceros respeito e admiração, para quem ainda carrega sobre sí, esse "sacerdócio" e esse "manto"....

PARABÉNS, PROFESSORES DO BRASIL....
Por Julio Cesar, vulgo "Cyrano".


Fonte: Mulher adoradora

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Carta aos instrumentistas de nossas igrejas


Por Ramon Tessmann

Hoje em dia, instrumentistas cristãos têm tido um pouco de dificuldade para encontrar artigos, estudos ou livros direcionados especialmente a eles. Como sabemos, há uma grande sede por material sobre louvor e adoração, e muitos acabam se perguntando: "Como devo utilizar o meu dom na obra de Deus?", "Qual é a melhor maneira para um músico cristão realizar a sua obra?", "O que devo fazer para dar o melhor de mim a Deus?". Bem, este estudo trará a luz algumas dicas básicas destinada especialmente a estas pessoas que desejam utilizar o seu talento musical na obra de Deus. Leia atenciosamente as linhas abaixo:

O Aprimoramento do Dom

A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: "...assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria". Para resumir, este verso diz para nos dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1 do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza, Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!!

Os ensaios com o Grupo

Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical. Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra.

Horários e Compromissos

Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a Deus devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos estabelecidos. Se acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e magoando as outras pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer os outros pensarem: "Se ele pode, eu também posso!" ou "Se fulano chegou atrasado, eu também posso chegar!". Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder terá dificuldades para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela raiz. Meu querido irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar antecipadamente!!!

Cuidar com a Aparência

Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa. Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do Espírito Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos vestir antes de ministrar no púlpito.

Investir tempo no relacionamento com Deus

Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram, pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é, RELACIONAMENTO COM O PAI!

Fonte: Ramon Tessman

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O que a graça?

O QUE É GRAÇA?

Uma perspectiva subjetiva-filosófica
Por Esdras Gregorio



A graça é força irresistível do evangelho que atua em nos, pela verdade que persuade e domina o ser na esfera mais profunda e consistente da alma humana.

Em tal estado de graça o ser se sente tão irreversivelmente ligado ao evangelho da mesma forma que estamos irremediavelmente presos a natureza e a condição humana. Uma vez que graça não é movimento ou objeto desta dimensão terrena, mas um processo ininterrupto de composição imaterial no domínio mais íntimo da vontade e das decisões humanas, nem um poder de coisas e eventos da existência material, podem interromper tal ação de designo eterno de Deus no coração do homem.

Perdão, lei, contrição, paz e culpa são termos humanos usados a fim de se explicar a tentativa e o procedimento de ligação do homem com Deus que se faz em todas as religiões. Mas a graça não é o mero perdão como acesso a Deus numa lei de mérito de arrependimento, ou causa e efeito na relação do humano com o Divino, mas um estado espiritual da constituição mais fundamental do ser do homem, que não se altera por decisões inconstantes tomadas no palco da existência contraditória da superfície deste ser.

O homem na existência esta sujeito não só as força dos episódios que sucedem sobre ele, como também a própria modificação natural que vem pelo passar do tempo. A própria maneira de ver e reagir de cada um advém das condições características de existência especial e particular. Particularidades estas que pela graça não tem poder de influir na decisão mais objetiva da alma.

Se na existência existe variações de vontades e inconstância de decisões pela subjugação do homem a complexidade do mundo de eventos e possibilidades. Na esfera do ser a graça é essa força irresistível sobre o coração, cujas variações e incidentes da existência não podem suprimir. Nada fora da alma a não ser uma decisão do próprio coração podem tirar o homem deste estado de segurança absoluta a que se chama graça, contra os acontecimentos no corpo e no campo das sensações humanas.

Portanto graça é à força da revelação do evangelho no coração que cativa o homem de tal forma, mesmo acontecendo os episódios mais trágicos não prescritos para o ente humano sujeito a lei de Deus. Graça é essa verdade incontestável na nossa consciência, cujo poder de acidentes, quedas e reincidências não alteram e nem suprimem o seu efeito no nosso coração. Em suma a graça é a segurança eterna da salvação daquele que crê.



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Fome no mundo e o Jejum escolhido por Deus


Por Mariel M. Marra

“Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda; então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.”
Isaías 58.6-10

São diversas as razões pelas quais a Igreja jejua: para recebermos unção e sermos cheios do Espírito Santo (At 1.14; 2.1-4); para termos autoridade sobre os demônios (Mt 17.21), sendo que todas elas são bíblicas e são praticadas pelo povo de Deus. Contudo, pela boca do profeta Isaías (significado do nome: “Javé salvou”), o Senhor proclamou o jejum escolhido por Ele; Vemos em Isaías 58 que o verdadeiro propósito do jejum não é apenas se abster de alimentos, mas sim praticar a justiça com todos, alimentar o faminto, vestir o nu, cuidar dos empobrecidos e necessitados, afinal “em verdade vos afirmo que, sempre que fizestes o bem a um destes pequeninos do Senhor, ao próprio Senhor estarão fazendo” (Lc 25.40; Tg 1.26,27).

É escandaloso, mas segundo o World Food Programme da ONU (Programa Alimentar Mundial – PAM), por consequência da recente crise econômica, a alta nos preços dos alimentos levou mais 105 milhões de pessoas a passarem fome na primeira metade de 2009, fazendo o número total de famintos no mundo aumentar para mais de um bilhão.[1] Sim, mais de 1 bilhão de pessoas têm dificuldade para conseguir uma refeição satisfatória e tal informação trata-se de uma afronta aos cristãos de todo mundo, afinal estamos diante de uma catástrofe humana que urge por uma solução.

Desse modo é preciso que hoje clamemos a plenos pulmões, não nos detenhamos em questões periféricas, mas sim ergamos a voz como a trombeta e anunciemos ao povo de Deus a sua negligência (Is 58.1). E ainda oremos para que Deus levante seus profetas perante a ONU, chamando a atenção do mundo e especialmente dos países ricos (G8), afim de que estes se dediquem mais a ajuda humanitária.

De acordo com Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa Alimentar da ONU, se fosse investido menos de 1% de tudo o que foi gasto para conter a crise econômica mundial, o problema da fome no mundo seria solucionado.

É estarrecedor saber que para salvar o capitalismo mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo e não recebem nem 1% dos recursos utilizados. Nisso vemos que estamos vivendo uma crise mundial de valores éticos, onde a vida humana tem sido vilipendiada e a Igreja muitas vezes tem adotado uma posição escapista diante da realidade, negando o seu papel fundamental de ser sal e luz no mundo, isto é, exercer influência nesse mundo propondo que a busca por uma economia solidária seja imperativo diante de tamanhas desigualdades.



***
Fonte: Ponto Crítico. Via Púlpito Cristão

Nota: [1] - No Globo, Fome atinge mais de 1 bilhão de pessoas

domingo, 4 de outubro de 2009

A ADORACAO NOSSA DE CADA DIA - II



ADORAÇÃO E SERVIÇO

A adoração também é enganosa quando não há serviço real ao reino de Deus. A verdadeira adoração anda de mãos dadas com o serviço ("...ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás" Mt.4.10). O serviço implica logicamente em mais que palavras e pensamentos, por mais poéticos e filosóficos que sejam.

Em verdade, adoração feita só de palavras, versos e poesia é abominável ao Senhor, como vemos em Isaías 29.13: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído; Adorar com "mais que palavras", é adorar servindo ou servir adorando.

O serviço a que nos referimos é portanto, aquela noção de que nossos afazeres diários são para a glória de Deus. O senso de adoração precisa ser sobretudo bíblico, e então atingir intensamente cada aspecto da nossa vida. O seu trabalho secular é para a glória de Deus, não importando o que você faça; o seu momento de lazer também é para glória de Deus! Enfim, "tudo o que fizerdes seja em palavra seja em ação fazei em nome do Senhor Jesus dando por Ele graças a esse nome".(Cl.3.17) Precisamos resgatar o sentido da verdadeira adoração, pois Deus não recebe adoração que não tenha sido por Ele mesmo estabelecida. Não podemos pensar que tudo o que Deus pede é sinceridade, pois podemos estar sinceramente errados.

Martinho Lutero nos deixou um legado importante de resgate da adoração simples, que não requer invenções copiadas sem critério do mundo doente, como vemos hoje. E é dos dias da Reforma que nos vem um exemplo maravilhoso, quando um certo sapateiro se aproximou de Lutero perguntando "o que deveria fazer da sua vida, agora que se tornara cristão", e o sábio reformador disse prontamente, "faça um bom sapato e venda por um preço justo"! Talvez aquele homem esperasse uma resposta clichê do tipo, "consagre-se inteiramente ao Senhor, viva só da obra"! Mas Lutero sabia que somos verdadeiros adoradores com o nosso trabalho bem executado, sendo bons profissionais em nossa área, não dando ‘calote’ na praça, sendo bom pai e bom marido e até quando separamos de forma ordeira um tempo para o lazer.

Em outro momento perguntaram a Lutero "o que você faria hoje, se soubesse que Cristo volta amanhã ?" e o Reformador mais uma vez surpreendeu: "plantaria uma árvore" ! Pois não importa o amanhã, nem o domingo de culto, nem lugar (Jo.4.21-23). Precisamos viver cada dia para glória de Deus, cada atitude nossa deve glorificar o Nome do Senhor da vida !

Porque dEle, por meio dEle e para Ele são todas as coisas, a Ele pois a glória para sempre, Amém!

Fonte: Adoração e Pregação

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A ADORACAO NOSSA DE CADA DIA - I


"Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do Senhor".
Salmo 113.3


"Nós não vamos à igreja para adorar, porque a adoração deveria ser a atividade e atitude constantes do cristão dedicado. Nós vamos à igreja para adorar pública e corporativamente". (John Armstrong)


ADORAÇÃO COTIDIANA

Normalmente pensamos em adoração somente quando estamos no culto. Alguns mais reducionistas ainda pensam em adoração naquele momento do culto destinado ao louvor congregacional. Dessa forma, o que deveria ser parte da "atividade e atitude constantes do cristão dedicado", se torna um fim em si mesmo.

O que deveria ser um momento sublime de crescimento, de edificação e comunhão com Deus, se torna um drama de esforço patético para "sentir" alguma coisa. E o pior é que "sentimos", e o resultado dessas sensações é a perpetuação do erro. É uma catarse que nos alivia e "justifica" uma vida superficial, cheia de desvios, de altos e baixos, enfim de pecados mesmo. A expressão de adoração se torna apenas um compartimento separado da vida. Habilmente construímos vários desses compartimentos (vida espiritual, vida material, vida sentimental, vida profissional, e por aí vai...), chamamos de "vidas", mas na verdade são máscaras existenciais.

A verdadeira adoração segue um caminho inverso, ou seja, não é um momento de êxtase que justifica o "vale tudo" e seus compartimentos, e sim uma vida que torna relevante o momento do culto como bem expressou Geoffrey Thomas: A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar com Deus. Um homem que dificilmente pensa em Deus durante os seis dias da semana, não está apto a adorá-lo corretamente no sétimo dia. Se tal pessoa fala quanto está se "regozijando" na adoração, alguma coisa está errada com ele! Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga sensação de desafio que o homem natural desfruta.

Por outro lado, em meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir quanto está afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por sua negligência para com a glória do Senhor. (Geoffrey Thomas) Como podemos ver estamos nos distanciando da verdadeira adoração na medida em que desvinculamos o domingo do restante da semana. O que Geoffrey está dizendo é que a nossa adoração formal do domingo é enganosa se Deus não é Senhor de nossa vida todos os dias. Nos anos 80 o pastor Caio Fábio expressou essa mesma verdade com muita propriedade, dizendo: "Quando não há culto na vida, também não há vida no culto".

Fonte: Adoração e Pregação