sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Algumas palavras de Kaká....

"Dou uma parte de meu salário à minha comunidade. Sou muito radical com seus valores e não os negocio com ninguém. Tenho muitas experiências com Deus que me marcaram, mas destaco duas: minha mulher ficou grávida seis meses depois de nos dizerem que não podíamos ter filhos e, com 18 anos, fraturei a sexta vértebra e os médicos me disseram que era um milagre que eu pudesse andar", concluiu.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sexo cabeça...


Por Pr. Marcio de Souza

Taí um novo termo usado no meio da juventude: SEXO CABEÇA.

Essa expressão está relacionada a ter sexo com responsabilidade. Usar camisinha, tomar anticoncepcionais, fazer a higiene íntima direitinho, tudo isso faz parte do “sexo cabeça”. A intenção é não prejudicar o outro já que a troca de parceiros intensa hoje é uma realidade.

Vejamos o que há contra esses argumentos na vida real.
Camisinha – O uso de camisinha não livra ninguém dela estourar podendo causar uma gravidez indesejada ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que os poros do látex de que são feitas as camisinhas. Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que: “O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3)


Anticoncepcionais - A pílula é bastante eficiente. O risco de falha dela é menor que 1%. Esse risco pode aumentar, é claro, se você não seguir as orientações médicas na hora de tomar o remédio. Mas existem outros problemas com o uso de anticoncepcionais. Um deles é que eles não te resguardam de doenças. Tanto faz tomar anticoncepcional ou não se você transar com alguém que tem AIDS.


“Sexo cabeça” é sinônimo de liberação sexual e apologia ao sexo livre. Ser “cabeça” no entanto, não é tomar uma série de precauções contra DST’s ou gravidez, porque essas coisas resguardam apenas o físico e não o emocional. O fato de ter sexo com vários parceiros ou antes do casamento, cria conflitos na maioria das pessoas que perdem a identidade e acabam banalizando um ato tão íntimo e sagrado.


Ser “cabeça” é entender que existe tempo pra todas as coisas, que namoro é momento de beijar na boca, conversar, conhecer melhor, noivado é momento de amadurecer a relação, planejar o casamento, afinar as certezas e casamento é a hora da consumação do ato, da intimidade plena e sem culpa. Que possamos ensinar isso a nossos jovens adolescentes e crianças para restaurar então a força da relação sem mácula.

Fonte: blog do Marcio

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Humanos, sem virtude e sem glória


Por Leonardo Gonçalves

Toda glória humana é intrépida, violenta, desumanizante. Isso acontece porque não fomos criados para obter glórias, mas para glorificar. As palavras do doutor dos gentios são contundentes: “somos feitura Sua, criados para o louvor da sua glória”.

Nossa humanidade não é uma condição de exaltação, mas de humildade. Aliás, a própria palavra humano provém de “húmus”, que significa solo, terra... chão. Desta mesma raiz também provém a palavra humildade. A meta-narrativa [1] diz que o primeiro homem veio do pó. E de fato, reconhecemos que ao morrer, nada levamos deste mundo. “Voltamos ao pó”, disse o sábio rei de Israel.

Por esta razão, insisto em que não há nenhuma glória ou virtude, exceto em receber glória e virtude daquele que nos formou. O Filho de Deus foi glorificado junto ao Pai, e compartilhou desta glória com os homens.

Esta glória concedida por Deus, ao invés de exaltar-nos, nos faz humildes. Aqueles que realmente entendem o que está envolvido nesta glorificação são quebrantados, humilhados em seu ego ao ponto de encontrar seu maior prazer em servir aquele que lhe atribuiu glória gratuita.

O escritor C.S. Lewis descreve compara esta glorificação com a coroação de uma jovem rainha:

“O peso daquela enorme coroa sobre a jovem e pequenina cabeça torna-se m símbolo da situação da própria humanidade [...] É como se ele dissesse: “Em meu inexorável amor, vou colocar sobre o pó que você é, glórias, perigos e responsabilidades além da sua compreensão”. [2]

Concluo reconhecendo que somente a compreensão desta glória, pode salvar os homens de si mesmos. Sem esta apreensão humilde, o homem se enche de altanaria e subjuga seus iguais. Ao compreendê-la, no entanto, o “ser” é domado pelo Soberano Senhor, a vontade amansada, e exultamos no privilégio de ser simplesmente doulos [3].



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Postou Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão




Notas:

1. Na filosofia e na teoria da cultura, uma metanarrativa é toda história que se julga capaz de explicar todo o conhecimento existente ou capaz de representar uma verdade absoluta sobre o universo.

2. LEWIS, C.S. Carta a uma senhora americana. São Paulo: Ed. Vida, pág 24

3. No grego, escravo (lit). W.E. Vine define como “aquele que se dá a vontade de outro”. A palavra é utilizada pelo apóstolo Paulo para referir-se a si próprio em Romanos 1.1

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A pessoa perfeita vem do Senhor


“Casa e riquezas são herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor”
Provérbios 19: 14

A dificuldade de se achar um companheiro ou uma companheira, tem levado muitos a se precipitarem investindo em relações conjugais imaturas ou por conveniência.

Nunca se viu uma crise tão grande no casamento como se vê nos últimos anos. Anualmente no Brasil, há mais separações do que casamentos. 30% dos casais se separam antes de um ano de casamento e 50% dos que se separaram, não duraram três anos. Segundo o IBGE a média final de duração dos casamentos é de 11 anos.

Hoje existem diversas ferramentas para se procurar pessoas, cujo perfil é compatível com o nosso. Ferramentas pagas ou mesmo gratuitas encontramos aos montões na web.

Teve uma época da minha vida que investi maciçamente no evangelismo pela Internet. Minha estratégia era entrar nas paginas de bate-papo. Abençoei pessoas, edifiquei vidas, lancei o meu pão sobre as águas. Hoje coleciono algumas amizades destes bate-papos.O que mais me surpreendia era a quantidade de pessoas em busca de um amor. Na minha estatística, notei que das pessoas que entram nestes bate-papos, 96% são para ver se encontram à pessoa esperada, 3% são dos que não tem nada pra fazer, e menos de 1% são pessoas que entram com intuito de evangelizar.

Se você quer evangelizar, ai vai uma boa dica: paginas de bate-papos como a da “UOL”. Lá você encontrará pessoas muito sedentas por cristo. Encontrara também pessoas muito criativas. Homem só, lábios de mel, Carinhoso triste, Vaidosa, Sarado, anjinha (Anjinha sempre tem uma) Galã, florzinha, cheiroso 21, lu@, enfim, a lista é enorme, não acaba por aqui, da pra dar umas boas de umas gargalhadas. Acaba sendo cômico, pra não dizer trágico. O que as pessoas não fazem para arrumar alguém? Submetem-se a cada coisa, e olha que eu encontrava ali muitos desviados, muitos que conheciam a palavra de provérbio 19:14. “... mas a mulher prudente vem do Senhor”

É isso que a bíblia nos ensina. A pessoa abençoada vem do Senhor. Às vezes ficamos horas em frente a um monitor, tentando arrumar alguém numa sala de bate –papo. Falamos com pessoas diversas, as quais nunca vimos, nem mesmo sabemos, se vamos vê-las, e mesmo não as conhecendo, confiamos em suas palavras. Abrimos nossa privacidade criando expectativas, muitas das vezes vazias, e esquecemos de compartilhar nossas ansiedades com aquele que nos pode dar alem do que imaginamos, Deus. Acredite, ele pode te dar o que você precisa. Compartilhe nesta noite antes de dormir, seus sonhos com Deus. Entregue a Deus os teus sonhos ele tem o melhor para tua vida.

Contudo, peça com fé e sem duvidar, pois aquele que dúvida é semelhante às ondas do mar que é levada de um lado para o outro. Como Deus olhou para Adão no éden, lhe dando a pessoa esperada, está olhando para você, pois ele não mudou, é o mesmo Deus, ontem, hoje, amanha e eternamente, DELE vem à pessoa “perfeita”

Deus faz do solitário uma família. Creia nisso!!!

Que Deus te abençoe, muito!

Fonte: Luz para seu dia

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Evangelho para jovens!!!

Ótimo vídeo por Paulo Junior; confira!

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Por uma Fé engajada entre os jovens II


Bases bíblico-teológicas para o engajamento e a ação profética

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresentei o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.1-2)

São Gregório, o Grande, já diria: “É melhor arriscar-se a provocar um escândalo do que calar a verdade”. Hoje, temos feito o inverso: calado a verdade para que o escândalo seja o menor possível, e o esvaziamento de nossas igrejas seja uma possibilidade remota. Endossamos definitivamente a religião do self. É um evangelho às avessas. Importa que o(a) crente saia da igreja feliz, de bem com a vida, satisfeito e quase que flutuando em “espiritualidade”, mesmo que isso não produza uma base sólida para que ele(a) possa enfrentar os dilemas e adversidades do dia-a-dia com o discernimento e a lucidez do Espírito. Não. O que acontece é que os problemas se acumulam e permanecem lá, na família, no trabalho, na vida cotidiana, e será preciso mais uma dose de culto, de louvor, de êxtase na veia do crente pra que ele possa suportar as pressões externas contra as quais não tem sido educado na igreja a resistir com a força e sabedoria do alto, mas com a droga dos “cultões” e “louvorzões”, da qual tanto prezamos e dependemos.

É uma igreja que perdeu o foco da missão e transformação do ser humano todo por meio da vivência e proclamação do evangelho em sua integralidade. Os cristãos reunidos em Lausanne fizeram a seguinte confidência: Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou por nos termos isolado demasiadamente. Qual é o impacto e atualidade dessa afirmação para a igreja evangélica hoje? Será que temos sido menos conformados com este século que nossos irmãos admitiram estar sendo em 74? O que, afinal, caracteriza essa conformação com o mundo?

Agir em conformidade com o mundo é assumir a sua forma. Uma igreja que se conforma é aquela que absorve ou é absorvida pelo estilo de vida preconizado pelo mundo e pelos seus sistemas. É aquela que se curva aos seus ditames, cooperando para a propagação dos imperativos que têm impregnado as mentes de homens e mulheres no século XXI, tais como o consumismo e o individualismo. Conformismo, segundo Cavalcanti, “é um ajuste às estruturas existentes de forma acrítica, passiva, preguiçosa, abúlica”. Por outro lado, poderíamos falar de uma igreja que rejeite esse ajuste, por se afastar demasiadamente dos “valores mundanos”. Mas não deixa de ser conformada, à medida que se compromete mais com a manutenção de suas estruturas e, conseqüentemente, não abre espaço para a solidariedade, alteridade e transformação tanto no pensar como no agir.

Uma igreja conformada é, no linguajar de Robinson Cavalcanti, uma comunidade do reino que “perdeu o reino”. A igreja é o “novo Israel” que substitui o velho Israel. Falhará a igreja em antecipar os sinais do reino que já veio a partir de Cristo? Terá razão um certo pensador quando diz que o reino poderá vir “por meio da igreja, sem ela ou, até, contra ela?”. Só Deus sabe.

O fato é que, em sua Palavra, ele nos insta a que sejamos inconformados com o presente século. Quem são as pessoas inconformadas? De acordo com Cavalcanti, “inconformados são aqueles que se recusam a tomar a forma, que emburram diante das formas, sua forma é outra; elas são inconformadas, negam-se a tomar a forma”. Um dos desafios de uma igreja engajada e militante é o inconformismo. É também uma das maneiras de atestação de que o reino “já” veio, como outra vez diz Cavalcanti:

O reino é ainda atestado pela nossa inconformação, nossa rejeição e atitude crítica em relação ao estado de coisas contrário ao modelo de Deus: o anti-reino das trevas e nossa transformação, de nós próprios e de nossos relacionamentos, pela renovação de nossa mente, que sintoniza a mente de Cristo e agora consegue ver além da mera letra.


***Fonte: Blog do Hermes Fernandes

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Por uma Fé engajada entre os jovens I



Por Jonathan Menezes

Não vemos mais aquele brilho nos olhos de nossa juventude, nem a consciência da realidade, vitalidade e luta que marcou toda uma geração na década de 80, por exemplo, a chamada “geração perdida”. Uma geração que foi às ruas, brigando por um Brasil mais justo e igualitário, por uma universidade melhor, mais aberta e inclusiva. E fico me perguntando, se aquela geração – que ainda tinha motivação para brigar por seus direitos e que acreditava em mudanças – pôde ser considerada “perdida”, o que se pode dizer desta, que, em geral, tem se demonstrado sem esperança, alienada, marcada pelo individualismo e o espírito de incerteza de nosso tempo?

Outra pergunta que podemos nos fazer é: até que ponto nossa juventude evangélica também não tem imergido nessa maré pós-moderna de hedonismo, consumismo, “lipoaspiração” e desconexão com a história? Será que não temos sido tão propagadores dessa “desplugação” geral quanto aos valores de comprometimento e solidariedade para com o outro, ao adotarmos indiscriminadamente a novas formas de religiosidade do eu que por aí se tem difundido? Parece-me que uma resposta contundente está nas palavras de Marcelo Gualberto:

Os jovens evangélicos de hoje nasceram e cresceram sob um tipo de ‘ditadura musical’ não institucional que praticamente excluiu da agenda e da liturgia a Palavra, estabelecendo infindáveis “períodos de louvor” – não raro, liderados por pessoas absolutamente despreparadas ou não vocacionadas. O microfone passou das mãos dos pregadores para as mãos dos músicos e cantores. Estes, por sua vez, incentivaram a juventude a mandar ‘beijinhos pra Jesus’, ‘orar de madrugada porque a fila é menor’, ‘sentar no colo do Pai e puxar sua barba’, ‘ter um romance com Deus’, ‘correr na casa do Pai’ e desenvolver uma espiritualidade utilitarista, pela qual o servo passa a ser o senhor que determina e “toma posse” da benção, que considera uma obrigação divina.

Gualberto ainda oferece algumas pistas sobre que jovem surgiu na igreja evangélica como fruto desse tipo de espiritualidade. Três características são apontadas:

1) Juventude religiosa no discurso, mas incrédula na prática. Nossas igrejas estão cheias de jovens cujo discurso não combina com a prática (isso quando tem discurso). É crescente o número de jovens, mas também é crescente o número dos que engrossam a fila dos “sem-religião”.

2) Juventude conectada, mas imatura. É uma juventude conectada com as transformações no famigerado mundo gospel, porém imatura espiritualmente por falta de interesse no estudo sistemático da Palavra. É bem-informada, mas com uma pobre formação teológica.

3) Juventude sarada e talentosa, mas cansada e indisponível. Embora faça parte dessa geração saúde, fitness, que adora corpos bem-cuidados, está cansada por inúmeros compromissos, e por isso mais propensa à busca por um evangelho Light, e a viver apenas o cosmético da fé.

É difícil, mas temos de confessar e lamentar que nossos sonhos como igreja hoje não ultrapassam mais os devaneios de consumo da sociedade pós-industrial e selvaticamente capitalista em que vivemos. Que nossos anseios por mudança não passem mais por propostas fecundas de reforma social e política, através do engajamento nas estruturas sócio-políticas e nos movimentos de base. Que a razão de ser de nossa criatividade e mente cristãs seja a de gerar e gerir estratégias de acomodação dos crentes e de crescimento da igreja (Robinson Cavalcanti diria “inchação”). Que nosso estilo de vida, que supostamente deveria ser semelhante ao do Mestre, seja tão fechado em si mesmo, restringindo-se ao medíocre “triângulo da felicidade”: casa-igreja-trabalho.

...continua...


***Fonte: Blog do Hermes Fernandes

sábado, 2 de janeiro de 2010

As maravilhosas doutrinas da graça


Por Renato Vargens

Vivemos dias complicados na Igreja Evangélica Brasileira. Infelizmente o que vemos e ouvimos em nossos púlpitos é reflexo de uma impressionante miscelânea de doutrinas, credos e percepções religiosas.

Do Oiapoque ao Chuí encontramos inúmeras comunidades evangélicas pregando um evangelho deformado, esquizofrênico e ensimesmado onde o que mais importa é a satisfação do cliente.

Isto posto, ouso afirmar que estamos vivendo uma substancial crise de pregação. Infelizmente tanto no Brasil como no mundo, a pura ministração da Palavra de Deus é cada vez menos valorizada. Basta olharmos para as igrejas, que acharemos cultos com ênfase em prosperidade, cura, poder e re-té-té de Jeová.

Caro leitor, diante disto creio que mais do que nunca seja necessário ressaltarmos em nossos dias a importância das antigas doutrinas da graça. Até porque elas podem produzir um enorme bem a igreja brasileira. Como alguém já disse “é uma pena que essas doutrinas tenham sido largamente abandonadas. Precisamos considerá-las melhor, precisamos estudá-las mais profundamente, crer firmemente nelas e pregá-las com convicção, ousadia, sinceridade e graça, para o bem da Igreja, para a conversão dos perdidos e para a glória do nosso Deus.”

Depravação Total: Isso não quer dizer que todas as pessoas são tão más quanto elas poderiam ser. Significa, antes, que todos os seres humanos são afetados pelo pecado em todo campo do pensamento e da conduta, de forma que nada do que vem de alguém, separado da graça regeneradora de Deus, pode agradá-lo. À medida que nosso relacionamento com Deus é afetado, nós somos tão destruídos pelo pecado, que ninguém consegue entender adequadamente Deus ou os caminhos de Deus. Tampouco somos nós que buscamos Deus, e, sim, é ele quem primeiramente age dentro de nós para levar-nos a agir assim.

Eleição Incondicional: Uma ênfase na eleição incomoda muitas pessoas, mas o problema que as preocupa não é realmente a eleição; diz respeito à depravação. Se os pecadores são tão desamparados em sua depravação, como a Bíblia diz que são, incapazes de conhecer a Deus e relutantes em buscá-lO, então, o único meio pelo qual eles podem ser salvos é quando Deus toma a iniciativa de mudá-los e salvá-los. É isso que significa eleição. É Deus escolhendo salvar aqueles que, sem sua soberana escolha e subseqüente ação, certamente pereceriam.

Expiação Limitada: O nome é, potencialmente, enganoso, pois ele parece sugerir que os reformadores desejam de alguma forma limitar o valor da morte de Cristo. Não é o caso. O valor da morte de Cristo é infinito. A questão é saber qual é o propósito da morte de Cristo e o que ele realizou com ela. Cristo pretendia fazer da salvação algo não mais que possível? Ou ele realmente salvou aqueles por quem morreu? A Teologia Reformada acentua que Jesus realmente fez a propiciação pelos pecados daqueles a quem o Pai escolhera. Ele realmente aplacou a ira de Deus para com seu povo, assumindo a culpa sobre si mesmo, redimindo-os verdadeiramente e reconciliando verdadeiramente aquelas pessoas específicas com Deus. Um nome melhor para expiação “limitada” seria redenção “particular” ou “específica”.

Graça Irresistível: Abandonados em nós mesmos, nós resistimos à graça de Deus. Mas, quando Deus age em nosso coração, regenerando-nos e criando uma vontade renovada, então, o que antes era indesejável torna-se altamente desejável, e voltamo-nos para Jesus da mesma forma como antes fugíamos dele. Pecadores arruinados resistem à graça de Deus, mas a sua graça regeneradora é efetiva. Ela supera o pecado e realiza os desígnios de Deus.

Perseverança dos Santos: Um nome melhor seria “perseverança de Deus para com os santos”, mas ambas as idéias estão realmente juntas. Deus persevera conosco, protegendo-nos de deixar a fé, que certamente aconteceria se ele não estivesse conosco. Mas, porque ele persevera, nós também perseveramos. Na realidade, perseverança é a prova definitiva de eleição.

Pense nisso!


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PorRenato Vargens, Via Púlpito Cristão